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Chuva de ideias e a manutenção

Chuva de ideias e a manutenção

O tal do brainstorming (“tempestade cerebral” em Português, que preferi trocar pela expressão “Chuva de ideias” por achar mais simpático) é uma ferramenta bastante interessante, que encoraja uma pessoa ou um grupo, envolvido direta ou indiretamente com um problema, a apresentar suas ideias, sem nenhum tipo de filtro.
Esse processo pode ser encaixado em qualquer cenário, até mesmo na rotina da sua equipe de manutenção. Muitas vezes, nos percebemos tomando atitudes no automático, sem refletirmos sobre a melhor forma de resolvermos uma questão ou fazendo a mesma coisa, apesar de não estarmos conseguindo bons resultados. A “Chuva de ideias” funcionaria como uma espécie de pausa, solicitação de foco naquilo que precisa ser resolvido. Os participantes devem pensar sobre o tema e ir dizendo o que vem à cabeça, sem pré-julgamentos, com o interesse em chegar à melhor conclusão para o que se está discutindo.

Já sei, pensou em uma falação desenfreada, em uma bagunça sem fim, não é isso? Mas não é bem assim não, porque é óbvio que precisamos de um mínimo de organização para que a coisa flua por bons caminhos. Acompanhe algumas dicas e observações simples, mas bastante funcionais:

  • A condução do processo deve ser feita por uma única pessoa que optará pela participação organizada em alguma disposição lógica ou permitirá a livre manifestação;
  • Não permita discussões entre os participantes. O grupo estará vivendo uma experiência espontânea e não analítica;
  • A finalidade deve ser a de gerar muitas ideias, em pouco tempo;
  • É fundamental que todos os participantes saibam com clareza o que estão buscando resolver, sobre o que estão conversando;
  • É interessante que se avalie se o brainstorming já está em busca da solução ou se, antes, seria o caso de se estar colhendo informações para diagnosticar o que não vai bem. Às vezes, as causas de um problema ou a conceituação exata dele ainda não estão bem-resolvidos;
  • É importante que se mantenha a concentração no processo;
  • Todos os integrantes devem ter liberdade e segurança para avaliar globalmente a questão, sob o prisma de suas experiências pessoais (essa é a melhor contribuição);
  • Criticar ideias é uma péssima forma de conduzir o trabalho, pois certamente deixará o grupo inibido para dizer o que pensa;
  • Durante a “Chuva de ideias”, nenhuma ideia é ruim.

É bom que se destaque que um exercício dessa natureza, envolvendo uma equipe inteira de manutenção, poderá trazer à tona assuntos que estejam encobertos ou desprestigiados e que precisem receber atenção especial. Não despreze nada do que for falado e não elenque as ideias a partir, unicamente, do seu ponto de vista. Considere o panorama, analise as informações e extraia o máximo delas, transformando-as em dados gerenciais. Faça do dia a dia do departamento de manutenção uma responsabilidade verdadeiramente coletiva.




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